A globalização aproxima as pessoas no planeta, atravessa fronteiras com muita velocidade, trazendo novos conhecimentos, influenciando a cultura, a política e a economia dos vários segmentos da sociedade.
Observa-se a hogeneização nos padrões de comportamento social, em detrimento a identidade cultural das comunidades. Posso citar um exemplo claro: a maioria dos meus alunos são da zona rural; há dez anos atrás, pouquíssimos tinham celular e grande maioria gostavam de música sertaneja; hoje é díficil achar um aluno que não esteja ouvindo Lady Gaga ou um Funk em um moderno aparelho.
As mudanças nas relações de produção e a velocidade com que os produtos são aperfeiçoados, geram um consumismo desenfreado, desejável para um mercado que quer acumular capital, mas que não se preocupa com a qualidade de vida dos indivíduos, com as relações pessoais, com a ética, tradições ou religião.
A economia influencia o comportamento de muitas pessoas, trazendo alterações no cotidiano das mesmas, que se veem obrigadas a ampliar seus horários de trabalho, modificar seu horário de estudo, de lazer ou de alimentação, em busca de um crescimento exigido pelo mercado.
A sociedade atual divide-se em dois grupos: os protegidos pelo Estado e os excluídos, que recebem migalhas em forma de projeto social ou têm trabalhos mal renunerados em empresas que faturam alto.
O Estado, por outro lado se vê pressionado pelas políticas nacionais e internacionais, pressão esta, causada pelas variações mercadológicas, políticas cambias e necessidade de manter-se competitivo.
Ciente dos benefícios e prejuízos que a globalização pode trazer, cabe a escola, desenvolver projetos que conscientizem os alunos a respeito de questões ligadas as mídias, ao consumo e as formas de produção, a manutenção da cultura local, da ética e de valores morais, sem desprezar os avanços tecnológicos necessários ao desenvolvimento do cidadão.
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