terça-feira, 1 de maio de 2012

Vídeo-aula 15: A Produção da Identidade/Diferença, Culturas Juvenis e Tecnocultura

O conceito de juventude a que se refere o texto não está ligado a fase biológica, natural ao adolescente, mas a cultura deste grupo, que resulta da condição sócio-econômica em que vive e dos discursos veiculados pela mídia, que influenciam na formação da identidade do mesmo.
O padrão de identidade ideal nos dias de hoje é o de jovem feliz, bonito, cercado de pessoas, em festas, atletas, bem sucedidos econômicamente; os que não se enquadram neste padrão, possuem diferenças que os excluem.
Muitas vezes, a mídia é responsabilizada por moldar os comportamentos juvenis, mas ela nada faz além de pesquisar a respeito dos interesses destes grupos, para produzir produto que sejam atraentes, produtos com quais o jovem se identifica e por isto, consome. 
A escola deve de certa forma, copiar a mídia, identificando e mapeando os grupos de jovens e seus interesses, na tentativa de atraí-los, gerando sedução e identificação em relação aos projetos educacionais desenvolvidos.
Em contrapartida a escola discrimina a atitude juvenil, classificando o jovem como violento, indisciplinado sem ideias ou conhecimentos.
Nos centros urbanos, segundo pesquisa da MTV, cerca de 90% dos jovens estão conectados a internet.  Este dado cria na juventude atual novas características: tranformação constante e veloz de idéias e conceitos, diversidade de contatos culturais, desnaturalização do corpo(através dos perfis que criam), contato com diversas formas de linguagem e insegurança em relação a violência e as relações sociais.
As práticas acadêmicas nada tem a ver com as fontes de informação, sociabilização, construção de conhecimentos e de identidade apresentadas pelas novas tecnologias e que atraem fortemente o público jovem. Os projetos educacionais, devem  associar-se a tecnologia, usar novas ferramentas, buscando maior interesse e desenvolvimento do aluno.


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