Antes de abordar o currículo escolar, o vídeo destaca os principais locais onde se estabelecem as identidades e diferenças: na família, na escola, na comunidade e na mídia, esta, dissimina uma identidade-referência historicamente hegenônica, ou seja, do branco, euro-americano e homem. Portanto, meninas e meninos negros, mesmo antes de entrarem na escola, têm suas identidades construídas a partir de identidades-referência branca, influenciando suas subjetividades e encontrando muitas dificuldades no ambiente escolar, devido as suas representações fenotípicas.
As possibilidades de mudar esta situação estão no currículo, todavia, este não contempla devidamente a cultura negra, ou de outras minorias.
Práticas que traçem o perfil e mapeiem os interesses dos discentes, podem facilitar a introdução de projetos da cultura negra no cotidiano escolar, e não somente, em datas comemorativas. O projeto pedagógico deve levar em consideração ainda, a existência das diferenças que causam preconceitos (ainda que velados) e fazer reflexões que venham combatê-los.
Reflexões importantes sobre este tema devem ser inclusas em debates , fóruns ou mesmo na sala de aula:
identificação da hegemonia branca; os benefícios da desconstrução desta hegemonia; justiça curricular; a ação dos alunos na descontrução de abordagens preconceituosas; estreitamento da relação aluno/comunidade/escola. As sugestões anteriores não se tratam de uma receita, pois cada contexto exige um trabalho diferente, mas podem auxiliar o professor no trabalho de inclusão.
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