As discussões sobre gênero se evidenciam com as lutas sociais pelos direitos da mulher, dividindo-se em dois capítulos: o primeiro no século XIX, em que mulheres brancas da classe média européia e norte-americana lutavam pelo direito de voto e o segundo momento contemporâneo, em que houve um aprofundamento de questões como o patriarcalismo, liberdade de expressão, divisão do trabalho e diferenças salariais.
Apesar da evolução nos últimos anos, ainda é visível em muitas culturas, inclusive no meio escolar, a discriminação contra a figura feminina, que é tida como biologicamente inferior e desta forma imutável, ou seja, o natural é a mulher dar mais atenção aos filhos e a casa, cuidar da comida, ser mais sensível, enquanto o homem é o provedor, o chefe da família.
Ocorre uma polarização que dita que todos os homens são iguais e todas as mulheres também, estabelecendo-se uma hierarquia em que os homens são mais e as mulheres menos.
A partir dos anos 60, algumas pesquisas demonstram que as condições de gênero não são determinadas biologicamente, mas fruto de relações sociais e fatores históricos que precisam ser desconstruídos.
A escola, como ambiente democrático que deve ser, deve ajudar a reconstruir as relações de gênero, sem reproduzir a socialização de gênero pretensamente universal, que generaliza o modelo dominante de masculinidade frente a subordinação feminina.
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