Os deficientes mentais sempre tiveram tratamentos relacionados a área médica e de higiene pessoal . Entre 1960 e 1980, sofrendo influências de modelos europeus e pressões ligadas a defesa dos direitos humanos, a realidade da educação especial começa transformar-se no Brasil. Inicia-se um processo educativo promovido pela parceria entre profissionais da saúde e da educação, mas ainda as escolas especiais passam a oferecer programas curriculares reduzidos, por julgarem incapazes os alunos com determinados tipos de deficiência.
A maioria da instituições especializadas, eram mantidas por associações não governamentais, e portanto, não davam aos alunos o direito à certificação, o que lhes impedia de continuarem os estudos regulares.
Somente no século XXI, inicia-se o processo de inclusão dos alunos especiais em salas de alunos da educação formal, através dos princípios da integração, que:
-reconhecem a importância do convívio das crianças com NEE, com os demais alunos e vice-versa;
-promovem ações políticas, culturais, sociais e pedagógicas voltadas para a educação especial e desta forma, o direito de todos estarem juntos sem discriminação.
Na prática, sabemos que nas salas de aula, os alunos com NEE recebem uma educação voltada a socialização, contando quase sempre com a ajuda de colegas para realizar as atividades, já que estas não são planejadas para alunos com "deficiência". Não bastassem as dificuldades já citadas, temos ainda o despreparo do profissional de educação especial e atendimento não adequado nos contra-turnos.
Fica o seguinte questionamento: os órgãos político-educacionais, tem cumprido as invejáveis leis, resoluções e tratados por direito legalmente constituídos? Os objetivos relacionados a educação especial, ou mesmo a educação formal estão sendo atingidos?
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