Não se pode abordar questões da ética e valores sem se mencionar a exclusão e as lutas pela inclusão escolar. Para entender melhor esta questão é necessário revisar as revoluções educacionais:
1ª Revolução: ocorreu a 2.500 anos atrás e era altamente excludente, com um professor por aluno e destinada somente aos filhos dos faraós, nobres e reis;
2ª revolução: inicia-se no século XVIII com a intervenção da igreja, porém pouco se evoluiu em relação a inclusão, pois as classes eram formadas somente por um número reduzido de meninos homogênicos e de classes sociais dominantes, ainda assim, alunos hiperativos ou com dificuldades de aprendizagem era expulsos;
3ª revolução: começa a se desenvolver no início do século XX na Europa e no Brasil a partir de 1980 aproximadamente. Esta revolução muda o perfil da educação brasileira, no sentido que dá oportunidade para grande parcela da população estudar, incluindo diferentes, classes sociais, econômicas, culturais religiosas.
Com tantas pessoas na escola cabem a seguintes questões: será que a educação atual é realmente inclusiva? Até que ponto os professores estão preparados para proporcionar uma educação inclusiva?
O professor deve ter uma relação de empatia com os alunos, corrigindo práticas intolerantes, demonstrando respeito e solidariedade nas ações cotidianas. Além disto, é necessário rever o conceito que o educador tem sobre incluir, o que este entende por deficiência e quais os tipos de deficiência que se tem no meio escolar em que o mesmo trabalha.
O trabalho docente deve ser intencional, despido de preconceitos e pautado na busca constante de melhorar as relações interpessoais e afetivas, afim de despertar, não só nos alunos com deficiência, mas em toda a comunidade escolar valores positivos que permitam a real inclusão.
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