quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no brasil

Dados do MEC, apontam para o crescimento do número de matrículas em escolas especiais;em 1998 foram cerca de 370.000 alunos matriculados, em 2008 este número atingiu cerca de 700.000 estudantes.
Existe também um aumento de crianças com NEE, matriculadas no ensino regular, mas a grande preocupação é que estima-se que 2.850.600 crianças e jovens são portadores de algum tipo de deficiência e somente uma parte muito pequena desta população tem frequentado a escola ou institutos especializados.
Apesar do MEC, criar um decreto (nº3298/1998), que categoriza os tipos de deficiências, as escolas tem dificuldades em realizar estes diagnósticos, dificultando o subsídio estatal, a criação de políticas diretivas e o pior, criando esteriótipos para alguns alunos com Nee, já que os diagnósticos são feitos, normalmente pelo corpo docente, não especializado para este tipo de tarefa.
Outra preocupação é a questão de gênero, já que 60% dos alunos com deficiências que frequentam a rede são meninos; neste caso se comete uma dupla exclusão, primeiramente por ser a estudante "deficiente" e secundariamente por ser menina.
Alunos com dificuldades mais simples ou que têm problemas de indisciplina também estão sendo matriculados em salas especiais, o que dificulta ainda mais o levantamento real de dados.
A grande preocupação dos profissionais da educação é saber onde estão as crianças e jovens com NEE, já que o tempo de permanência, é em média somente de 4 anos nas instituições de ensino e somente 1,5% chega ao ensino médio, ou seja, muitos jovens não conseguem a certificação  de escolaridade.

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