Alguns mitos afirmam que a aprendizagem é consequência do ensino e que obedece etapas (como se fossem degraus) para se concretizar. Porém, de que maneira realmente se constrói o conhecimento em suas três dimensões: cognitivo, afetivo e funcional?
A aprendizagem, segundo Vygotsky, provém das relações do sujeito com o outro, dos processos de interação, mediação e linguagem, que se estabelece entre ambos.
Para Piaget, a aprendizagem se dá a partir das experiências vividas sob a forma de um processo complexo e multifacetado, que engloba uma rede de relações, de ideias e significados únicos para cada indivíduo.
O sujeito piagetiano é ativo, se transforma e muda de posição constantemente, levanta hipóteses a partir de seus conhecimento, testa-as, surpreende-se com resultados negativos, que causam novos desequilíbrios cognitivos e que o instigarão a continuar a busca pelo conhecimento.
Neste sentido, o docente, durante o processo de aprendizagem, deve propor problemas, desestabilizar concepções prévias, favorecer o debate, a reflexão, a criação, o registro, a sistematização do conhecimento e finalmente, propor novos problemas.
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