Para mudar esta realidade não é possível admitir que um professor trabalhe sozinho com salas numerosas, compostas de alunos com as mais diversas características, esperando-se que todos tenham o mesmo desenvolvimento. Esta situação tem gerado frustração tanto para alunos, que se sentem incapazes de aprender, quanto para professores, que se sentem incapazes de ensinar, ou não acreditam nos potenciais dos alunos.
A persistente dificuldade dos alunos e de professores, deve ser tema de debate nos horários de trabalho pedagógico, a fim de buscar soluções extra-escolares, formando uma equipe interdisciplinar, constituída pela família, profissionais da saúde, assistência social e a própria EQUIPE escolar.
O trabalho interdisciplinar sugere que escola e outros agentes envolvidos no processo de inclusão, trabalhem de forma congruente, buscando novas formas de estimular alunos com NEE, planejando juntos possíveis intervenções, auxiliando a compreender tanto aluno, quanto professor, mas invariavelmente, esta equipe não pode trabalhar de forma fragmentada.
Por outro lado, o professor, pode também ter atitudes que evitem o isolamento do seu trabalho: cobrar da equipe de gestão; estar aberto a aprender e incorporar novas ideias e práticas pedagógicas; refletir sobre suas expectativas e perspectivas; buscar uma relação mais empática com os alunos e encorajar a família, dando ênfase às qualidades da criança especial, não apontando somente as dificuldades.
Acreditar no próprio trabalho e na evolução cognitiva, afetiva e sócio-cultural da criança, são condições essenciais para o desenvolvimento de um boa prática pedagógica, não só com alunos especiais, mas também com os discentes do ensino regular.
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