A depressão pode ser definida por um estado de tristeza profunda, associada a sintomas fisiológicos e orgânicos que prevalecem por pelo menos um mês, causando perda de interesse e motivação, humor deprimido e diminuição da energia para fazer atividades diversas; estes sintomas, trarão interferências na vida pessoal (problemas ligados a alimentação, ao sono e a libido).
As causas da depressão são multifatoriais e podem estar associadas a fatores biológicos (genética, química cerebral), psicológicos (traumas, stress, desamparo), sócio-culturais (expectativas frustradas, pouco suporte social).
Os fatores de risco mais comuns que podem levar a depressão são: histórico familiar, pertencer ao sexo feminino, episódios depressivos anteriores, stress, dependência química, violência e elevada exigência acadêmica (competitividade exacerbada).
Os principais sintomas que devem ser observados por pais e professores são: desinteresse, humor alterado, irritabilidade, tristeza, isolamento, choro frequente, queda do rendimento escolar, entre outros fatores, que podem atingir o extremo da depressão, quando se manifestam os desejos de morte ou de suicídio.
Nos casos mais graves aconselha-se o encaminhamento do indivíduo a profissionais da saúde. Estes, indicarão a medicação adequada e tratamento psicoterápico, porém, é necessário que se forme uma rede de apoio social entre familiares, professores e amigos, indispensável à recuperação.
Cabe a escola: identificar possíveis causa que deflagaram qualquer sintoma depressivo; minimizar impactos negativos dos sintomas depressivos; proporcionar atividades que desenvolvam habilidades para solucionar problemas; Fortalecer condições que garantam a busca por ajuda; estimular a participação em atividades cooperativas e procurar inserir a criança ou adolescente em uma rede social que envolva os vários contextos da vida dos mesmos. Não é necessário dizer que a afetividade e o respeito são essenciais neste momento.