quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vídeo-aula 23 - O uso de substâncias psicoativas

As substâncias psicoativas causam alterações no sistema nervoso central, promovendo sensações prazerosas, que podem relaxar,diminuir a ansiedade, trazer sentimentos de alegria e euforia, ou ainda, ter caráter alucinógenos, num primeiro momento.
Estudos sobre esta substâncias, apontam que seu uso problemático, decorre de componentes ambientais e sociais, mas também genéticos e neurobiológicos, os quais definem o tipo de prazer que se sente ao usar determinado tipo de droga, por que é difícil controlar o uso e a associação da droga a situações do cotidiano que envolvem prazer.
Portanto, o usuário de drogas , não necessita de  preconceito ou lições moralistas, mas de um tratamento psicoterapêutico e de medicamentos.
Há um crescimento no uso de substâncias psicoativas (inclua-se aí o álcool e o tabaco), que pode estar relacionado com a sociedade de consumo, que sedimenta a cultura de que só é possível se divertir se se alterar. Além disto, o uso precoce destas drogas, que já são potencialmente danosas aos adultos, aumentam os danos aos jovens, que tendem a se viciar mais facilmente.
O consumo frequente das drogas, inclusive as legalizadas, podem acarretar problemas nas relações interpessoais, no desempenho escolar, de manutenção da rotina,, causar conflitos familiares, acidentes no trânsito e doenças relacionadas ao uso problemático.
Apesar de todas as informações e indicações de que as drogas têm efeito devastadores, o consumo continua crescente devido a fatores como a curiosidade e a necessidade de viver novas experiências, típicas do adolescente. Satisfazer estas curiosidades através de informações e diálogos, de forma tranquila, em momentos do cotidiano, podem ajudar a conscientizar o jovem e minimizar seus desejos de experimentar o novo.
A adolescência, por si só, já é uma fase de vulnerabilidade, mas quando o jovem apresenta sentimentos negativos a respeito de si mesmo, sentimentos estes, ligados a baixa autoestima, aparência (obesidade, baixa estatura, padrões de beleza socialmente rejeitados), fraco desempenho escolar e por estas razões se sentem excluídos,  a possibilidade de buscar nas drogas certo conforto, aumenta.
Os adultos podem fornecer informações preciosas, mas devem se lembrar que são também modelos de qualidade e que atitudes inadequadas, como fumar ou beber exageradamente, por exemplo,  poderão trazer a criança que presencia estes comportamentos, dificuldades para perceber os reais riscos destes hábitos.
Experimentar drogas não é o "fim do mundo" para o adolescente ou para seus pais, porém  é necessário que pais e professores estejam atentos aos acontecimentos, pois quanto mais cedo se detectar o uso de drogas, mais facilmente será de interrompê-lo. A melhor maneira de ajudar é dialogar de forma franca e serena diretamente com o adolescente, evitar atitudes hostis e agressivas e ao mesmo tempo mostrar os prejuízos causados pelas drogas.
No caso de pessoas já viciadas, o melhor é procurar ajuda e tratamento médico.
Devemos lembrar que a escola tem papel fundamental na prevenção do uso de drogas; projetos com objetivo de elevar a autoestima, que têm o aluno como protagonista e utilizam metodologias motivantes, abordando temas de interesse dos discentes, tendem a afastar o adolescente de condutas inadequadas.

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