quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vídeo-aula 20 - Bullying

A palavra bullying não tem tradução em português, mas representa comportamentos agressivos de ordem física, verbal e moral, que acontecem repetidamente, sem causa aparente, apresentando uma relação de desigualdade, entre agressor e vítima.
Pesquisas revelam que 50% das crianças já foram vítimas de bullying e que 10% são vítimas regulares, a maioria meninos, que apresentam reações mais violentas que meninas (normalmente agressões verbais, difamação).
Os agressores, se sentem superiores e impunes, por outro lado , tendem a vir de famílias desestruturadas, já sofreram bullying e em alguns caso sofrem de TDAH ou distúrbios de conduta. Já as vítimas normalmente são tímidas, inseguras, fisicamente mais frágeis, possuem características socioculturais diferentes dos agressores; normalmente não procuram auxílio porque têm medo, vergonha ou acreditam na impunidade dos agressores.
Muitos alunos são testemunhas do bullying, mas não se manifestam por receio de também serem alvos de agressão ou  simplesmente se omitem.
O cyberbullying é executado através de textos ou vídeos pejorativos divulgados pela internet das mais variadas formas e são um prolongamento do bullying sofrido na escola. Ambos podem causar sérios danos as
vítimas como: redução da autoestima, queda no rendimento escolar, resistência em ir para a escola, abandono dos estudos e até episódios de pânico, fobias e depressão.
A escola tem o dever de orientar professores e  promover  debates com pais, alunos e demais membros da equipe. Outras ações são importantes no ambiente escolar: estimular a denúncia; apoiar tanto alunos vítimas como agressores, encaminhando em caso de necessidade para acompanhamento médico.
É também, papel essencial da escola no combate ao bullying, desenvolver projetos pedagógicos, voltados para o desenvolvimento de valores como solidariedade, ética, respeito às diversidades, enfim, desenvolver atividades prazerosas que criem  um ambiente mais acolhedor e seguro para a criança, sem esquecer de criar mecanismos disciplinares adequados, para que os agressores não se sintam realmente impunes.

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