O vídeo apresentado mostra as relações do lazer, esportes e juventude, ressaltando, que os elementos da mídia, mais especificamente, a televisão ocupa espaço importante no lazer do jovem, nas que as atividades esportivas, podem também se constituir de relevante fonte de lazer e desta forma, de aprendizagem para a juventude.
Se considerarmos os esportes associados a comunidade, temos de levar em conta, as diferentes "tribos" que existem; os diferentes espaços onde se encontram('pedaço"), as relações de gênero, as rixas, as vestimentas, as músicas e as linguagens que fazem parte destes grupos.
A linguagem juvenil deve ser incorporada e compreendida no ambiente escolar, assim como os "pedaços", que podem ser de ordem espacial (praia, quadra, bar, salão de beleza ou de festa) ou simbólica (ampla rede de relações sociais que se forma).
Os esportes radicais podem ser atraentes para o jovem, pois possui características como perigo, risco, novidade, desafio, atenção e concentração, que normalmente são estimulantes para o público referido.
Os esportes radicais, aos quais se referiu o professor Ricardo Uvinha (paraquedismo, voo livre, boia cross, rafting, mountan bike e skate), devem ser aproveitados pela escola. Esta sugestão me parece uma contradição, pois a necessidade de trazer a realidade da comunidade para dentro da escola, nada tem a ver com esportes de alto custo e que necessitam de tantos materiais. A proposta de se trabalhar com banco sueco, rolamentos e outra atividades que suscitem coragem e espírito de aventura é valida, porém, para condizer com a realidade do cotidiano da maioria das comunidades, penso que deve-se buscar atividades de lazer mais comuns a estas, como a capoeira, o skate, a natação e a ginástica olímpica, por exemplo.
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