A educação comunitária associada a educação escolar intensifica-se por volta de 1990, visando a democratização do espaço escolar, a participação da comunidade e com a intenção de melhorar a qualidade educacional.
Segundo Freire, utilizar a história da região em que se vive é essencial para transformar sociedades fechadas em sociedades abertas.
Os conteúdos devem partir da comunidade, que apresenta diferentes agentes educativos: a família, a sociedade e outras instituições que estão no entorno escolar. Porém, não se pode esquecer que projetos devem ser desenvolvidos a luz das disciplinas.
O escritor espanhol Trilla, ressalta a importância e a riqueza de oportunidades que a própria cidade oferece para o desenvolvimento de ações pedagógicas. Além das instituições educativas (museus e parques), as contradições das relações sociais e interpessoais existentes na sociedade e a possibilidade de promover transformações na cidade em que se vive, são uma fonte virtuosa para se trabalhar com projetos.
No entanto, é necessário fazer um mapeamento destas fontes e trabalhar de forma intencional e objetiva, isto, sem desrespeitar os diversos pontos de vista dos envolvidos no processo educacional (''caráter caleidoscópio").
Neste sentido, inicia-se a inclusão do direitos humanos no dia a dia escolar; com o respeito às diversidades de opinião, credo, cor, posição social, orientação sexual, ou seja, sem excluir a ninguém, já que os direitos humanos são comuns a todo e qualquer cidadão.
Formar para a cidadania, requer formar cidadãos democráticos, que respeitem os ideias de liberdade, igualdade e fraternidade.
É papel do professor empenhado em formar cidadãos de forma integral, reconhecer que direitos humanos e cidadania são conceitos indissociáveis e que devem estar presentes no cotidiano escolar.
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