quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vídeo-aula 27 - Stress e ansiedade na infância e na adolescência

Os avanços tecnológicos implicam em um bombardeio de informações que recebemos de todos os lugares do planeta e que devem ser aproveitadas de forma seletiva e consciente pelos alunos; de certa forma a globalização, impõe pressões e cobranças de um mundo competitivo, no qual a solidariedade e a cooperação perdem espaço a cada dia, podendo gerar situações estressantes.
O stress pode ocorrer a partir de situações difíceis ou excitantes, que podem ter causas internas ou externas.
Os fatores internos estão ligados à alterações metabólicas do organismo, às características da personalidade, a maneira como a pessoa percebe a si mesmo e às atitudes que tem diante de determinadas situações, como por exemplo, na apresentação de um trabalho: o desejo de agradar, o medo de fracassar ou a ansiedade exagerada.
Os fatores externos que podem causar stress, estão ligados ao excesso de atividades ou ainda, a mudanças significativas na rotina social como a separação dos pais, nascimento de um irmão, troca de escola ou de professores.
A ansiedade envolve fatores biológicos e psicológicos, que antecedem momentos de perigo (real ou imaginário) e apresenta sintomas como medo, sensação de vazio na estômago, calafrios, confusão, sudorese, taquicardia, entre outros. A ansiedade nem sempre é prejudicial, pois pode se tornar uma fonte de energia e nos motivar diante de determinadas situações.
A forma como a criança interpreta os estímulos externos pode ser positiva ou negativa, podendo gerar ou não stress e ansiedade. Isto, dependerá do nível de desenvolvimento emocional e de maturação da mesma (fatores que determinarão sua vulnerabilidade a estes transtornos biopsicológicos e sociais).
O stress e a ansiedade não se manifestam isoladamente. Para entendê-los é necessário analisar um conjunto sintomatológico, que quando atingem níveis extremos, exigem o encaminhamento médico.
A escola pode ser mais leve e prazerosa quando os professores conhecem a realidade de seus alunos e os reconhecem como personagens principais do processo educacional. As atividades coletivas de cooperação, a promoção da autoconfiança,  o diálogo e o incentivo aos questionamentos, são práticas de relacionamento, que dão confiança ao aluno e podem formar  um cidadão seguro, com autoestima elevada e preparado para agir adequadamente, diante dos enfrentamentos que a escola e a vida vão lhe proporcionar.

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